bookmark_borderCâmara de São Luís repercute acusações de assédio sexual contra o vereador Domingos Paz

Vereador Domingos Paz

Na sessão ordinária desta segunda-feira (19), o vereador Nato Júnior (PDT) subiu à tribuna para comentar as recentes discussões envolvendo as acusações de assédio sexual contra o vereador Domingos Paz.

Ao iniciar o discurso, Nato Júnior, que também é presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, destacou que vem sendo muito cobrado para emitir um posicionamento acerca das acusações, mas pontuou que, antes, é preciso conhecer atentamente os fatos para tomar as providências cabíveis.

Na sexta-feira fomos acionados e, tão logo isso aconteceu, demos encaminhamento para que a Mesa Diretora notificasse o vereador acerca desta investigação. Estamos oficiando hoje a Casa da Mulher Brasileira e a Delegacia da Criança e do Adolescente para que nos forneçam as informações necessárias”, pontuou.

O vereador afirmou que irá apurar os fatos e que não haverá corporativismo, nem sensacionalismo em cima dos acontecimentos. “Não temos qualquer objetivo de buscar promoção em cima desse caso, queremos conhecer os fatos detalhadamente para tomarmos as providências cabíveis”, disse.

Em seguida, a vereadora Concita Pinto (PCdoB), que é Procuradora da Mulher da Câmara de São Luís, também afirmou estar sendo cobrada para emitir um posicionamento sobre o caso.

Assim como o vereador Nato Júnior, eu também estou solicitando informações aos órgãos que estão investigando o caso, para que eu possa emitir um posicionamento justo diante dos acontecimentos”, disse.

Posteriormente, o co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), também se pronunciou sobre o assunto, enfatizando que a defesa dos direitos das mulheres, bem como de crianças e adolescentes, deve ser uma pauta prioritária para os debates da Câmara.

O Coletivo Nós se posicionou assim que soube das notícias. Não nos posicionamos porque estávamos sendo cobrados, mas sim porque entendemos que temos uma obrigação ética e moral, como representantes do povo, de dar respostas à sociedade sobre qualquer situação que envolve os vereadores e a nossa população. A pauta é gravíssima sobre a problemática que traz, são denúncias de estupro e assédio, que envolvem criança e adolescente”, disse.

O co-vereador pontuou que é evidente que a Câmara precisa seguir os ritos próprios do processo de investigação, e afirmou que a Justiça precisa dar celeridade e fazer o seu papel. “Temos uma convicção de que fomos eleitos não para nos esquivarmos em situações complicadas, mas para não fugir do debate quando de nós é exigida uma tomada de decisão”, afirmou.

Ainda sobre o tema, a vereadora Silvana Noely, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, iniciou seu discurso afirmando que conhecia o vereador Domingos Paz há muitos anos e conhecia sua luta para ocupar uma das cadeiras de vereador da Casa e, por isso, ele, mais do que ninguém, sabe que a vereadora não tem intenção de prejudicá-lo.

O nosso posicionamento é para que seja realizada uma apuração imparcial e justa, respeitando o direito à defesa e ao contraditório. Em nenhum momento o vereador Domingos Paz foi silenciado. Minha parte como legisladora e mulher eu fiz. Não há culpados até o momento. Há uma investigação, e esperamos os desdobramentos, confiando no trabalho da Polícia Civil e da Justiça”, afirmou.

Silvana Noely se colocou à disposição dos colegas vereadores para discutir os fatos obtidos até o momento e encerrou o discurso perguntando que ganhos pessoais teria ao pedir o afastamento do parlamentar.

Respeito o gabinete do vereador, respeito sua eleição e sua família. Não é nada pessoal. Pedi o afastamento para que não haja interferência nas investigações. Existe uma população que me colocou aqui e é a ela que eu devo me reportar”, concluiu.

O vereador Marcial Lima pediu seriedade e celeridade nas investigações. “As posições estão sendo adotadas claramente, como manda o regulamento da Casa, o Regimento Interno da Câmara. E eu não tenho dúvida de que o caso terá uma investigação digna e séria, independentemente de ser um vereador”, defendeu.

bookmark_borderProfessor do departamento de Psicologia da UFMA investigado por assédio sexual é demitido

Universidade Federal do Maranhão

A decisão, assinada pelo reitor Natalino Salgado, foi publicada nesta quinta-feira (15), no Diário Oficial da União (DOU).

Jadir Machado Lessa, Universidade Federal do Maranhão (UFMA) era professor lotado no departamento de Psicologia e estava afastado do cargo desde abril após ser apontado como autor de assédios sexual contra alunas da instituição. e consequentemente uma abertura de processo administrativo na UFMA para apurar as denúncias após assinado feito por estudantes.

Ele pegou e disse assim: que ele queria ver o quanto eu já tinha aprendido, o quanto eu já tinha evoluído. E aí nessa, ele me desafiou a mostrar os meus seios. Ele me desafiou e começou a falar de mulheres empoderadas. Ele começou falar sobre mulheres donas de si. E aí, ele pegou e falou assim: ‘não fulana, você tá indo ótima. Você é muito inteligente, eu estou muito impressionado com a sua competência mas, infelizmente, no teste final você reprovou”, contou uma das vítima do professor que também afirmou que ele passou a mão em uma parte íntima do corpo dela. Em outra circunstância, no escritório do docente, Jadir teria ejaculado na frente dela pedindo que ela limpasse.

As denúncias não são de hoje, desde 2019 que vítimas relatam situações semelhantes.

De acordo com Polícia Federal (PF) que também acompanha o caso há crime de violação sexual mediante fraude e assédio sexual.

bookmark_borderVereador de São Luís é acusado de assédio sexual por ex-conselheira tutelar e se pronuncia: “provas não têm”

Vereador Domingos Paz

Na sessão ordinária desta segunda-feira (12), o vereador Domingos Paz (Podemos) subiu à Tribuna para se pronunciar acerca de acusações de assédio envolvendo o seu mandato.

O pronunciamento do vereador se deu depois que a ex-conselheira tutelar da área Itaqui-Bacanga em São Luís, Gleice Salazar, acusou Domingos Paz de assédio sexual, envolvendo a solicitação de fotografias íntimas em troca de respostas a demandas para a Educação na comunidade.

Ao iniciar o discurso, o parlamentar destacou que seu alicerce político é a família e a igreja. “Sou casado há 27 anos com a mesma mulher. Minha base é a sociedade. Acusações podem vir, mas provas não têm. Nunca tive aproximação com menores de idade, nem na minha adolescência. Eu tenho trabalhado dentro das comunidades, levando ações que nem sempre são divulgadas. Eu sei o que tem por trás de tudo isso, que é rasteiro e covarde”, pontuou.

Para Domingos Paz, as acusações são inverídicas e partem de uma tentativa política de corromper o seu mandato. “São pessoas que querem antecipar o debate de 2024 para agora. Eu tenho mandato, tenho um nome. Fica aqui a minha indignação com essas pessoas que jogam baixo, atacando a família. Aqui, eu estou de cabeça erguida. As providências estão sendo tomadas”, afirmou.

O vereador encerrou o discurso declarando que sua conduta como parlamentar é a mesma como cidadão. “Me dedico, gastando a minha vida, para estar nas comunidades, fazendo o bem. Olhem para quem me acusa. Estou de cabeça erguida. Sou cristão e aqui, nesta casa, todos observam e sabem da minha conduta. Isso não vai me atingir”, concluiu.

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